sábado, 19 de abril de 2008

Panorama Político

Por Pullo Xavier Saldanha Coutinho
pu.xa.sa.co@caidoemcampos.com.br


Campos vive momentos difíceis. Momentos que nos obrigam a fazer uma reflexão profunda acerca dos últimos acontecimentos políticos, mantendo sempre um compromisso primordial: o bem estar de nossa querida Campos dos Goytacazes. A gloriosa Campos que tanto fez pelo Brasil; que tantos homens e mulheres com o espírito de luta e de perseverança viu nascer na sua terra. Homens como o grande José do Patrocínio, e mulheres como a heroína Benta Pereira de Souza.

Estamos diante de uma encruzilhada que nos confunde. A cidade começou o fim de semana com dois prefeitos. Os dois alegam estarem com a razão e a justiça. Por um lado, o prefeito Alexandre Mocaiber, esse notável médico que passou os últimos três anos comandando o nosso município com simpatia e, sobretudo, com muita paz. Pelo outro lado, o prefeito Roberto Henriques, que assumiu o governo há 37 dias e que vem demonstrando capacidade, determinação e honestidade.

Por trás destes homens notáveis, há dois grupos que se enfrentam, mas que uma vez foram um só: o comandado pelo também médico Arnaldo Vianna, um político bonachão, afável e de grande apelo popular que junto com sua maravilhosa ex esposa Ilsan Vianna governaram até 2004 (quando foram sucedidos por esse exemplo de austeridade que foi Carlos Alberto Campista), e o setor dirigido pelo querido ex-prefeito e ex-governador Anthony Garotinho, espelho fiel do talento político vernáculo, sempre acompanhado da bela e valente Rosinha.

Mas temos fé em que a justiça saberá nos tirar dessa incerteza que tanto mal faz ao município. Essa justiça zelosa e implacável que, mediante o acionar comprometido e rigoroso do incrível procurador federal Eduardo de Oliveira e do maravilhoso, majestoso e esplêndido Juiz Federal Fabrício Antônio de Souza, souberam investigar e determinar a prisão de, entre outros, o estupendo Geraldo Seves, do talentoso e magnífico Alex Campos e do supercalifragilisticexpialidocious Francisco de Assis Rodrigues.

Devemos aguardar os acontecimentos. Por nossa parte vamos continuar nessa luta, escrevendo o que pensamos tem que ser feito sem temor a nada e a ninguém, pois ninguém poderá calar essa voz independente e destemida, que não teme dizer a verdade, doa a quem doer.

2 comentários:

xacal disse...

Meu amigo...mi amigo, mi hermano, grande texto...o fino...puro suco, amigo...puro suco....!

Muy bueno, muy bueno...

Gustavo Alejandro disse...

valeu, xacal!