“Os livros liberam as pessoas. Os presos lêem para se sentirem livres por uns instantes. Mulheres presas a seus maridos lêem os amores libertadores com que sonham. Mas os livros também estão presos, se afogando com seus pares em estantes de madeira. Quando alguém termina de ler um livro, o coloca na sua biblioteca para que aqueles que visitem sua casa saibam que é uma pessoa ilustrada.
A pagina Internet Book Crossing, desde 2001 se encarrega de liberta-los. Seu criador o canadense Ron Hornbaker propõe que as pessoas tirem os livros de seus lares para esconde-los nas ruas à espera de novos leitores, e que isso fique registrado em seu site.
Depois surgiram outros movimentos similares, o mais conhecido na Argentina é o Libro Libre, que nos três últimos 21 de setembro (dia da primaveira) propôs uma liberação geral de exemplares. Os livros, então, viajam pela cidade para serem lidos, para serem roubados, para se perder nas ruas ou se afogar numa tormenta; para sofrer sua liberdade.”
Traduzido do jornal crítica, que aderiu à campanha liberando toda semana um livro recomendado por algum escritor. Eles escondem o exemplar em uma praça, por exemplo, e avisam aos seus leitores que lá se encontra. Que o achar tem que, depois de lê-lo, deixa-lo em algum outro ponto da cidade.
Um comentário:
aqui no Brasil, algumas pessoas instalaram bibliotecas públicas em locais como ponto de ônibus (Brasília) e em suas próprias casas, onde cada um leva o livro desejado, sem nenhuma formalidade, apenas o compromisso de devolver...
a experiência demonstra que a maioria devolve os livros, e ainda traz alguns para icorporar a esse acervo...
tenho pensado em experiência semelhante para instalar em emu ambiente de trabalho...
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