segunda-feira, 1 de março de 2010

Semi-cobertura da Beira Valão, uma semi-solução para agradar gregos e troianos

A precária imagem em 3d divulgada pela prefeitura do projeto de revitalização da Beira Valão não permite que saibamos em detalhe como será o projeto (talvez isso tenha sido pensado propositalmente para que possa ser mexido a vontade posteriormente), mas pelo menos revela uma idéia interessante que o setor de obras ou de arquitetura da prefeitura bolou para evitar polêmicas: cobrir o canal parcialmente.

O segmento verde da imagem, correspondente à área de vegetação, estaria suspenso graças aos arcos que atravessam o vão. Não temos como saber a largura desse jardim, mas é provável que ele impeça a visualização da parte interna do canal, do ponto de vista de quem passa pela avenida Alves de Azevedo. Uma ilusão ótica de cobertura, digamos. Brilhante.

Resta saber se essa semi-cobertura não facilitaria a inércia em fazer com que as aguas do canal sejam tratadas, assim como a verificação do esgoto que nela é despejado. O que os olhos não vêem...

Mas tem que reconhecer que foi uma solução original. Ela pode satisfazer tanto àqueles que são a favor da cobertura quanto os que são contra.

Mas também pode ser que deixe ambas partes descontentes. É o risco das semi-soluções.




5 comentários:

Funcionarios do HGG disse...

Apesar de sobrar dinheiro a situação da saúde em Campos e do HGG em particular é uma vergonha. Só temos factóides, nada é resolvido, quem trabalha na área da saúde sabe muito bem disso. Sábado passado (27/2), o HGG ficou mais de uma hora sem energia elétrica, porque o gerador não funcionou. Isso é uma vergonha e falta de compromisso do governo municipal com a população.
O HGG desde o inicio da administração da prefeita está sendo sucateado e dirigido por pessoas que nada entendem de administração hospitalar, porém a culpa não é só deles. Certamente a maior culpa é de quem controla os recursos públicos, ou seja, a prefeita Rosinha Garotinho e o controlador da prefeitura, Soledil Bernadino. Eles são os maiores responsáveis por essa situação ao não liberarem os recursos necessários para o hospital, o que permitiria contratar uma firma séria de manutenção para os equipamentos de diagnostico, ar condicionado central e o gerador do hospital. Todos os recursos financeiros do município são utilizados na contratação de firmas de amigos (não importa se possuem capacidade técnica) o importante é que contribuam com o caixa de campanha do coronel Bolinha.
Campos está a um ano vivendo de promessas e factoides, está na hora dos órgãos da sociedade civil começarem a se mobilizar contra o imobilismo da prefeitura, principalmente na área da saúde. Não podemos permitir que os pacientes continuem a sofrer com o descaso em que são tratados quando procuram o HGG e outras instituições públicas de saúde. O HGG foi o maior investimento feito pela prefeitura, no período pós-royalties. E esse investimento não pode ser jogado no lixo, devido a interesses obscuros e/ou incompetência dos gestores do hospital e da prefeitura.
Onde está o Ministério Público, as Associações de bairro (principalmente de Guarus), as entidades de Classe da área da saúde, a Vigilância Sanitária Estadual e Federal, que não atuam para obrigar a prefeita a investir no HGG e deixar de “papo furado” e fazer caixa.
Nós, profissionais de saúde estamos fazendo a nossa parte, ao denunciar a situação em que se encontra a área de saúde do município e em particular o HGG, mais não podemos fazer, devido ao medo de represálias. E esse é um dos motivos porque não assinamos individualmente este postado.

Funcionários do HGG

Uenfezado disse...

Essa solução só deve interessar a uma categoria: empreiteros.

O problema do canal é apenas um: poluição, causada pelos mesmos que desejam seu fechamento. Elimine-se as ligações clandestinas de esgoto de comerciantes e moradores da região e 90% dos problemas acabam.

Anônimo disse...
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douglas da mata disse...

é aquele negócio do copo pela metade.rsrs.

um abraço.

Marcelo Bessa disse...

Vai resolver o problema do trânsito? Não. Então...